Comunicação Interpessoal de alta performance
- Arpyiar Desenvolvimento Humano
- 18 de ago. de 2023
- 4 min de leitura

Abro esse texto reflexivo com uma pergunta: O que é ser bem sucedido para você?
Pegue um papel e uma caneta e faça as suas anotações durante a leitura...
Em breve te direi aqui neste blog, as 5 chaves para o sucesso profissional (será o tema do artigo que colocarei aqui na segunda feira). Mas antes, é importante fazer uma breve autoavaliação de como estamos nos relacionando no ambiente de trabalho com os nossos colegas, pares, líderes, liderados, sócios, fornecedores e etc.
Não sei se você sabe, mas, pesquisas apontam que mais de 75% das pessoas estão infelizes no seu ambiente de trabalho, e para aqueles que possam ter quaisquer dúvida a esse respeito, convido a fazer breve pesquisa, não somente em sites importantes, mas uma breve pesquisa, começando por si próprio e também com algumas pessoas que estão ao seu lado no dia a dia.
Escolha uma pessoa e pergunte a ela: Você se sente bem sucedido nos resultados das relações interpessoais no seu trabalho? E deixe ela te responder.
Para que essa resposta seja tão clara como a pergunta, é imprescindível que saibamos que se relacionar bem está ligado a qualidade dessas relações e não na quantidade de pessoas com as quais nos relacionamos no dia a dia.
Podemos nos relacionar e não nos conectarmos a elas... Se relacionar bem não é passar uma imagem de uma pessoa legal aos olhos de todos a nossa volta, é muito mais do que podemos imaginar: é extrair bons resultados com as pessoas com as quais nos relacionamos, evoluindo intelectualmente e comportamentalmente, com os resultados que obtemos vindo dessas relações.
É ter a clareza de que esses resultados, vem da forma com que nos comunicamos com essas pessoas.
Interpretações e crenças.
Sem pessoas não fazemos nada...
Ainda que as pesquisas apontem vários outros fatores que reúnem situações a se considerar, quando falamos de infelicidade no trabalho, situações como:
• Má gestão, por não cumprirem aquilo que foi acordado como por exemplo: (salários, atribuições, cargos, variáveis entre outras);
• Por não haver reconhecimento,
• Por falta do senso de pertencimento;
• Por processos muito burocráticos;
• Por clima organizacional ruim;
• Por alta demanda;
• Por cobranças injustas;
• Por assédios, morais ou sexuais;
• Por doenças ocupacionais como: depressão, síndromes de pânico ou burnout);
• Por falta de estrutura ou planejamento;
• Por falta de um plano de carreira;
• Por pouca ou por falta da habilidade de dar e receber feedbacks;
Em resumo, tudo está diretamente ligado a forma com que nos comunicamos, somadas ao como interpretamos e nos relacionamos com as pessoas e as dificuldades e os conflitos do dia a dia.
Independentemente das áreas que atuamos e dos cargos que estamos ocupando, vivemos em busca dos resultados e esses resultados é o que nos norteia, nos trazendo visibilidade, confiança, autoridade, engajamento, criatividade, remuneração, status e etc.
Portanto, o sucesso não está ligado a uma situação financeira apenas, ser bem sucedido significa ter prosperidade em tudo que nos propomos a fazer em todas as áreas da vida, além disso, é ter clareza sobre si e seus objetivos, ampliando a visão, compreendendo que, para se relacionar melhor com o outro, é necessário estar intimamente ligado antes de tudo a si mesmo, encontrando no seu eu interior, as respostas para aprender a driblar os desafios de forma mais positiva com otimismo e foco.
É importante ressaltar que, quanto menos desenvolvemos a habilidade de interpretar os movimentos cotidianos dos cenários vividos, maiores serão as dificuldades para conseguirmos vencer os obstáculos. Estaremos em uma constante turbulência emocional, por não conseguir fazer uma qualitativa leitura das pessoas, que constantemente estão nos dizendo algo com que querem dizer ou seja, nem sempre as pessoas falam com clareza o que realmente querem - e saber interpretar a comunicação interpessoal, acelera muito a nossa evolução profissional, nos permitindo agregar valor na vida de todos aqueles que convivemos.
Um outro ponto muito relevante que pode atrapalhar a comunicação interpessoal de forma qualitativa, são as nossas crenças. É claro que nem todas as crenças, são limitantes e parte do nosso sucesso, vem das crenças fortalecedoras, que muitas vezes desconhecemos que temos por não conseguirmos fazer um autoreconhecimento do valor da nossa própria entrega, mas elas existem, e nos fazem ter bons resultados. Quando a ativamos, mesmo de forma inconsciente, motivados pelo desejo de querer fazer.
Mas não só de crença fortalecedora vive o bom profissional, temos também as crenças limitantes:
Exemplos comumente encontrados em mentoria e nas observações do ser:
• Todas as empresas/chefes são iguais;
• As pessoas não mudam;
• Faço apenas o meu o outro que se vire;
• As pessoas não sabem valorizar ninguém;
• Todos aqui só querem ganhar;
• As pessoas nunca me entendem;
• As pessoas aqui só querem levar vantagens;
• Se eu ensinar para ele, perco o meu cargo;
· Ele que se vire, aprendi sozinho e etc...
Essas são crenças que, nos afastam do sucesso em nos relacionarmos com as pessoas do nosso convívio diário, dificultando ainda mais as relações.
As crenças limitantes, não nos coloca em uma posição protagonista, de abrir caminhos para fazer uma positiva e harmônica conexão interpessoal.
Além disso, baixamos a guarda e atraímos mais e mais problemas relacionais, que nos tiram do foco do poder solucionador.
As dificuldades existem, porque existem divergentes opiniões, apenas sob a ótica do ego, crenças que nos limitam enxergar os conflitos como oportunidades com os processos, com as pessoas e a falta de habilidades emocionais, o que poderiam impactar de forma positiva na gestão e formação de pessoas, pensando no crescimento do todo.
Para mudar uma crença limitante, é preciso reconhecer que os resultados negativos, difíceis ou lentos, podem ser mudados na medida que novos passos forem dados, substituindo crenças limitantes pelas crenças fortalecedoras e aceitar que as pessoas ao nosso redor, não tem controle sobre o nosso comportamento/pensamento e que da mesma forma, nós não temos controle sobre elas.
Uma vez que decidirmos nos capacitar com novas habilidades e entender essa dinâmica, o processo flui e iremos perceber o quanto poderemos influenciar positivamente se estivermos dispostos em avançar os passos necessário.
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